quarta-feira, 9 de março de 2011

Nesse cheiro de mato, nos confins de um destino, é o molhar do orvalho quem vê meus passos. Manhã de serração me cobrindo, apressa um sol por nascer: é minha vida me chamando pra viver. Não tão só, me arrumo ao espelhar do olhar da criação: é minha saudação, meu café. Em minha volta, nem monumento nem luxo. Sou de alvorada e crepúsculo. Tenho quase nada, mais possuo quase tudo.

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